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Rússia usa o Tempo a seu Favor ao Conduzir Guerra na Ucrânia em ritmo lento, diz militar brasileiro

Posted by on 19/08/2022

Após mais de 175 dias da operação russa em território ucraniano um redesenho da geopolítica mundial começa a acontecer enquanto um horizonte de cessar-fogo parece distante. Mas o tempo empregado na operação é nocivo para os que a realizam ou para os que enviam armamentos e munição a Kiev? A operação russa na Ucrânia entrou em seu 176º dia nesta quinta-feira (18). Iniciada em 24 de fevereiro, a ação tem como objetivo a desmilitarização e desnazificação do território ucraniano. Até o momento, Moscou continua firme em seu propósito e avança, principalmente na região de Donbass.

Rússia usa o Tempo a seu Favor ao Conduzir Guerra na Ucrânia em ritmo lento, diz militar brasileiro

Fonte: Sputnik

No entanto, a mídia tem apontado que a movimentação russa acontece em passos lentos. Para Robinson Farinazzo, especialista militar e oficial da reserva da Marinha do Brasil entrevistado pela Sputnik Brasil, o ritmo atende aos objetivos do líder russo, Vladimir Putin, o qual teria “interesse em fazer a operação da forma mais devagar possível”.

“É importante lembrar que o efetivo militar empregado por Moscou nesta operação é mínimo, eles poderiam ‘pesar a mão’ muito mais do que estão fazendo […], o que leva a reforçar essa impressão de que não se tem pressa [para concluir a operação]. Mas não acho, de forma nenhuma, que a maneira como está sendo conduzida a ação indique incompetência militar, [os russos] estão é usando o tempo ao seu favor“, analisou o especialista militar brasileiro.

O comandante militar brasileiro também destaca que na história militar russa – passando pelo período de Napoleão até a invasão nazista alemã em 1941 e recentemente na Síria –, Moscou sempre soube jogar muito bem com o tempo em suas operações“.

“E para as pessoas que pensam que a operação na Ucrânia pode ser curta, vale lembrar a ação na Síria que já dura quase oito anos. Portanto, se Putin quiser estender a guerra agora em território ucraniano ele pode, porque tem efetivo e musculatura militar para isso.”

Outro ponto que poderia prolongar a operação, visto que tornaria a defesa ucraniana mais robusta e ofereceria mais resistência à investida russa, é o volume de armamento e apoio que o Ocidente envia para Kiev.

No começo deste mês, os EUA divulgaram o envio de US$ 1 bilhão (R$ 5,11 bilhões) em ajuda militar para Ucrânia, no qual será incluído mais munição para lançadores múltiplos de foguetes Himars,  conforme noticiado.

Com esse novo pacote de ajuda militar, desde o começo do conflito em fevereiro, Washington já enviou US$ 9,8 bilhões (R$ 50,9 bilhões) em ajuda militar para Kiev, segundo o site Grid. Isso sem contar com a ajuda enviada por Canadá, Austrália e países da Europa.

Entretanto, na visão do especialista, esse envio pouco alterará o cenário do conflito, uma vez que “essas armas deveriam ter sido enviadas em 2020 para que fizessem a diferença“.

“A Ucrânia já tem um certo tipo de problema com efetivo militar, mas a questão mesmo é a falta de especialistas, como você vai conseguir um especialista em artilharia, um operador de sistemas de comunicações, um motorista de carro de combate, etc, então essas armas sem o pessoal especializado não vão fazer muita diferença.”

Farinazzo comenta exatamente sobre o sistema de foguetes americano Himars, lembrando que quando o mesmo chegou à Ucrânia, as pessoas “ficaram animadas”. No entanto, a animação já diminuiu visto que “por experiência, se sabe que só o armamento não muda o cenário militar”, essas armas apenas empregam um forte “efeito de propaganda”.

O comandante brasileiro acredita que o apoio a Kiev vai continuar, porém, sublinha que fora os EUA, os países que enviam ajuda sofrem “uma pressão norte-americana para seguirem com os envios de armas”.

“A Europa não tem mais nada a ganhar com esses envios [de armamento]. A Alemanha está perdendo e terá uma enorme contração de sua economia por conta disso. Berlim tinha acesso à energia barata e poderia colocar produtos no mercado com em um preço competitivo, mas agora com o aumento e escassez do gás isso não será mais possível. Na prática, o que a Europa está conseguindo, é perder seu mercado para russos e chineses que estão comprando energia mais barata da Rússia”, examina.

Ao mesmo tempo, o comandante contextualiza que, quem paga a conta, é o cidadão europeu comum, que ao receber as taxas de energia em casa, enxerga um valor a ser pago cada vez mais alto.

“Se fizessem um referendo, a sociedade europeia, por estar pagando o preço […] dificilmente vai querer [que seu governo] continue apoiando essa situação que está levando à falência geral. Mas essas administrações, pressionadas pelos EUA, estão prolongando isso […]. Como grandes ‘players’ norte-americanos da indústria de energia, de defesa [Complexo Industrial Militar], alguns congressistas e algumas ONGs estão ganhando muito dinheiro com isso, a gente não sabe por quanto tempo vai continuar o sofrimento do povo ucraniano”, afirma.

Neste momento, é bastante visível que o conflito entre Rússia e Ucrânia ultrapassa as fronteiras ucranianas e chega, através da crise econômica, a outros países, principalmente às nações europeias.

Indagado do porquê de lideranças europeias não pressionarem Kiev para negociar com Moscou a fim de cessar o conflito e, consequentemente a crise, o comandante diz que a Europa “perdeu a sua representatividade”, uma vez que os atuais políticos “estão completamente desvinculados do homem médio da sociedade europeiae são eleitos para “atenderem a uma pré-agenda”.

“Vejamos o caso do [presidente francês] Emmanuel Macron, que é um banqueiro [um marionete dos interesses Rothschild], ele não sabe o valor da passagem de ônibus, quanto custa o quilo do pão, ele foi colocado ali por grandes conglomerados econômicos [e financeiros] para atender uma agenda que nada tem a ver com o homem médio, o cidadão francês”, explica.

Para o especialista, a democracia no Ocidente, em uma forma geral, “se tornou uma grife porque custa milhões para fazer um deputado, um prefeito, primeiro-ministro” e esse candidato só vai conseguir o dinheiro para ganhar eleições contando com apoio desses grandes grupos “que vão cobrar o preço depois” e a necessidade do “homem médio não é prioridade”.

“Ou se reforma esse sistema eleitoral ou vai ser sempre isso: líderes desconectados com a necessidade da sociedade [que deveriam representar]. É assim com o Macron, com o Justin Trudeau do Canadá e o Joe Biden nos EUA que está fazendo uma administração desastrosa para a classe média e pobre norte-americana. […] Joga-se toda a culpa na Rússia, mas um dos grandes motivadores da atual crise é o fato de que as lideranças perderam completamente a conexão com o seu eleitor.”

Se a solução não vem através de aliados ucranianos, estaria o presidente Zelensky a fim de negociar a paz? Farinazzo acredita que sim, mas no atual momento ele não tem “autonomia para negociar uma paz mesmo que queira, já que a Ucrânia está sendo conduzida pelos ‘players’ da OTAN e dos EUA“.

Sobre o ataque ucraniano à usina de Zaporozhie, que agora está sob o controle dos militares da Rússia, o comandante considera que se tal ação continuar, haverá uma “grande tragédia ali”, no entanto, ressalta que talvez esse seja “o efeito desejado”.

“Esse ataque a Zaporozhie é uma prova, inequívoca, de que as coisas estão indo muito mal para os parceiros da Ucrânia e os ucranianos, eles estão vendo que essa ‘guerra’ está perdida. […] Historicamente na Europa, quase todas as ofensivas militares foram feitas no verão, o verão europeu está acabando e Kiev não fez uma ofensiva até agora, e dificilmente conseguirá fazer no outono ou no inverno. Em termos militares, quer dizer que a capacidade que os ucranianos teriam de fazer uma grande ação para recuperar terreno, essa oportunidade já passou, e os ‘players’ em Washington, Berlim, Londres, Paris sabem disso.”

Portanto, “esses aliados podem estar forçando [através de uma tragédia como ataque a uma usina  nuclear] uma comoção internacional para que se obtenha um desfecho minimamente favorável para essa aliança”, sendo essa “Uma aposta bastante arriscada e irresponsável”, detalhou, finalizando, o militar brasileiro.

De acordo com dados do o Ministério da Defesa russo publicados ontem (17), no total, 267 aviões  ucranianos e 148 helicópteros1.757 veículos aéreos não tripulados, 366 sistemas de mísseis antiaéreos, 4.340 tanques e outros veículos blindados de combate, 800 sistemas de foguetes de lançamento múltiplo, 3.312 peças de artilharia de campanha e morteiros, e 4.938 unidades de veículos militares especiais foram destruídos durante a operação russa na Ucrânia.


{Nota de Thoth: Em breve haverá um novo papa, será um francês, e será o ÚLTIMO  . . .  A estrondosa queda da “Estátua de Nabucodonosor“, com o fim do Hospício e os psicopatas da civilização ocidental e a própria destruição da região da cidade de Roma [incluso a cloaca do Vaticano] estão bem próximos de acontecer. O Hospício Ocidental, o circo do G-7 [do qual dois marionetes já caíram, Mario Draghi e Boris Johnson], os ditos “Países de Primeiro Mundo” vão fazer face ao seu carma “liberal“}


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