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Revista norte-americana admite esforço dos EUA -Europa para desmembrar o território da Rússia.

Posted by on 29/04/2023

Revista norte-americana Foreign Policy admite esforço de EUA e Europa para desintegrar o território russo. Para professor ouvido pela Sputnik Brasil, a Rússia aprendeu com a sua história e sabe enfrentar projeto ocidental de dividir o seu território. A revista norte-americana revelou o empenho de EUA e Europa em planejar a desintegração do território russo em diversos países de pequeno porte que possam ser controlados e explorados pelo ocidente.

Revista norte-americana admite esforço dos EUA -Europa para desmembrar o território da Rússia. 

Fontes: Foreign PolicySputnik

Neste mês, a revista norte-americana Foreign Policy revelou o empenho de EUA e Europa em planejar a desintegração do território russo em diversos países de pequeno porte.

De acordo com a reportagem, a Comissão de Segurança e Cooperação na Europa, uma agência do governo dos EUA, composta por parlamentares e membros dos Departamentos de Defesa, de Estado e Comércio dos EUA, declarou que a “descolonização” da Rússia deve ser um “objetivo moral e estratégico”.

Do outro lado do Atlântico, no Parlamento Europeu em Bruxelas, eventos realizados neste ano apresentaram novos mapas da Rússia, que atendem aos interesses e desejos geopolíticos ocidentais.

A matéria não esconde a ambição ocidental pelas riquezas do imenso e rico território russo, afirmando que o Ocidente “deve se preparar para retirar benefícios […] e atrair essas ricas nações sucessoras para a sua esfera”.

De acordo com o professor da Universidade Federal de Santa Catarina, Fred Leite Siqueira Campos, o desejo ocidental de dividir a Rússia não é uma novidade.

“Essa ameaça de desintegração é crível e algo que os inimigos da Rússia sempre desejaram“, disse Siqueira Campos à Sputnik Brasil. “Não é algo novo. A Rússia tem sobrevivido a esse processo por mais de mil anos.”

Para ele, o Ocidente teria interesse na dissolução da Rússia não só para neutralizar o poderio militar russo, mas também para ter acesso aos enormes e inúmeros recursos naturais do país.

“Não é à toa que a história da Rússia tem sido, ao longo de mais de mil anos, a história de invasões e de tentativas de saques e escravidão de seu povo e de seu território”, revelou Siqueira Campos. “Esse parece ser o carma da Rússia: construiu um império extraordinariamente rico e, portanto, defendê-lo tem sido sua história.”

O professor nota que a ameaça de desintegração da Rússia não é infundada, uma vez que o Ocidente agiu nesse sentido para lograr a dissolução da União Soviética.

Visitantes do centro de exposições VDNKh no chafariz Amizade dos Povos em Moscou - Sputnik Brasil, 1920, 26.04.2023
Visitantes do centro de exposições VDNKh no chafariz Amizade dos Povos em Moscou – © Sputnik / Grigory Sysoev

“Mas ‘gato escaldado tem medo de água fria’. A Rússia aprendeu e aprende com a sua história”, destacou Siqueira Campos. “A defesa de suas fronteiras é, sem dúvida, um pilar central da política atual do país.”

Apesar de não ser uma novidade, a ambição pela divisão do território russo no século XXI tomou novas formas. A primeira delas é o uso do termo “descolonização” por parte dos estrategistas ocidentais para legitimar o seu projeto de divisão do território da Rússia.

“O uso do termo ‘descolonização’ nesse contexto é pura panfletagem e tem fins propagandísticos”, disse Siqueira Campos. “A Rússia sempre foi um país multiétnico, de origens culturais tanto europeias quanto asiáticas.”

Outro fator relevante no novo contexto é a relação próxima entre Rússia e China. De acordo com o professor, não interessa a Pequim que o Ocidente logre a desintegração russa, que traria instabilidade para toda a Eurásia.

“A existência de uma Rússia soberana garantirá à China um aliado contra a hegemonia dos EUA”, considerou o professor. “A aliança sino-russa, caso construída de uma forma nova – baseada na real amizade e nos interesses recíprocos – poderá ser importante para a existência soberana e sem pressão da Rússia e da China.”

Segundo ele, a peça-chave para a Rússia será manter sua coesão popular, política, cultural fundamental para coibir mais essa ameaça. Para atingir esse objetivo, são necessários investimentos em educação e tecnologia. “Isso não é tarefa fácil, porque o inimigo é poderoso e está à espreita”, concluiu Siqueira Campos.

Em 17 de abril, a revista norte-americana Foreign Policy publicou artigo no qual revela esforços dos EUA e Europa para promover projetos de desintegração do território russo. De acordo com o artigo, organizações governamentais dos EUA e da União Europeia promovem eventos para debater a reorganização do território russo, de forma a atender os interesses ocidentais.


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