Foi em JUNHO DE 1967, há exatos 50 anos. Os eventos que levaram à Guerra dos Seis Dias não deixaram muitas opções para Israel. Primeiro, o Egito havia bloqueado o Estreito de Tiran, uma ação definida como casus belli. Segundo, as tropas egípcias cruzaram o canal de Suez em direção ao Sinai, o que fez Israel convocar reservistas. Terceiro, o aumento das tensões com a Síria sobre o controle de fontes de água. Tudo isso levou Israel a atacar o Egito em 5 de junho de 1967.
Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
A Guerra dos Seis Dias, entre Árabes e ISRAEL, começou em 05 de junho de 1967 – A guerra que nunca terminou
Fonte: https://www.infoescola.com/historia/guerra-dos-seis-dias/
O primeiro-ministro de Israel Levi Eshkol não queria atacar primeiro, uma vez que a comunidade internacional – e os EUA em particular – deixou claro que o primeiro a disparar teria plena responsabilidade pelas consequências. Mas o comando militar protestou, alegando que a vitória só seria possível se Israel iniciasse a campanha.
“Se formos forçados a um estado de defesa, perderemos a única vantagem que temos, que é a iniciativa e a determinação de agir conforme os fatos no terreno”, disse Moshe Dayan, um membro do Knesset (Parlamento israelense), que logo seria nomeado ministro da Defesa. “Somente se atacarmos primeiro, temos a chance de conseguir algo”, acrescentou, de acordo com documentos recém-divulgados que registraram as reuniões governamentais.
A julgar pelas imensas conquistas de Israel e pela esmagadora derrota da força aérea egípcia, é preciso admitir que ele estava certo em termos militares. Mas politicamente? Foi um fracasso retumbante. A guerra pode ter durado seis dias no papel, mas o sétimo dia já dura 50 anos.
A ocupação, a anexação e o controle sobre alguns dos lugares mais sagrados do mundo não só escalaram o conflito, mas também marcaram uma virada sobre como grande parte do mundo enxergava Israel: de um Davi para Golias.
Euforia completa
Do lado israelense, a atmosfera antes da guerra foi definida pelo temor da aniquilação. “As pessoas com 50 ou 60 anos sentiram que o Holocausto estava perseguindo-as”, disse Yaron London, jornalista israelense que era um jovem repórter de rádio durante a guerra.”Eles sentiram que esse projeto chamado Israel estava prestes a terminar – e para sempre”.
A liderança política foi vista como fraca e dócil, enquanto os militares pressionavam por um ataque imediato. Os principais comandantes chegaram a chamar o primeiro-ministro Levi Eshkol de “lobista” por sua posição de pedir a aprovação das superpotências. Sob pressão pública extrema e depois de uma luz verde dos EUA, a guerra começou.
No primeiro dia já estava claro que Israel tinha a vantagem. Mas o que começou como um “mal necessário”, logo se transformou em euforia completa com a conquista da Cisjordânia, da Península do Sinai, de Jerusalém Oriental e das Colinas do Golã.
“Nós nos tornaremos um gueto”
Uma minoria de ministros e ativistas advertiu: “Os árabes não irão embora”. Eshkol expressou sua preocupação, afirmando que “uma vitória militar não será o fim”. O ministro da Educação, Zalman Aran, perguntou: “Digamos que conquistamos Jerusalém – quando devolveremos e a quem?” Acrescentando que Israel “sufocará na Cisjordânia”.
“Em tempos de descolonização global, quem aceitaria isso?”, perguntou o ministro da Justiça, Yaakov Shimshon Shapira, quando ouviu a sugestão de Moshe Dayan sobre o estabelecimento de um “regime autônomo” para os palestinos, mas “sob controle militar de Israel”.
“Terminamos o projeto sionista. Nós nos tornaremos um gueto“, disse Shapira em vão.
As conquistas foram provavelmente baseadas em um sentimento visceral e não em uma visão diplomática. Na verdade, alguns meses antes da guerra, um documento oficial concluiu que anexar a Cisjordânia seria uma ideia terrível.
Historiadores ainda estão debatendo se Israel simplesmente aproveitou a oportunidade para conquistar territórios ou se planejava as anexações com antecedência: Mas uma coisa é clara: a liderança do país era ingênua na melhor das hipóteses – ou até mesmo delirante (NT: e hoje é muito pior, pois Israel é governada por indivíduos que se consideram “O POVO ELEITO”, de fanáticos religiosos e de serem racialmente superiores).
Uma encruzilhada de 50 anos
Israel está longe de ser o único jogador nos problemas da região, mas também não está mais sob a ameaça de extinção. O país tem um exército notavelmente forte e é capaz de lidar com o terror – não sem vítimas, mas também sem temer por seu futuro. Em qualquer caso, o país está em uma encruzilhada que já dura 50 anos. Uma “situação temporária” que dura até hoje – muito mais tempo do que o que seria esperado.
Apenas uma semana atrás, Israel recebeu uma oferta da Waqf de Jerusalém – a administração islâmica do Monte do Templo – que poderia ajudar a aliviar as tensões sobre o lugar sagrado e retornar ao status quo. Mas os especialistas dizem que é provável que Israel rejeite a oferta, uma vez que o país não tem nenhum motivo aparente para dar um passo em direção a um acordo.
No entanto, é claro que nenhum acordo político futuro será alcançado sem um acordo sobre Jerusalém – e Israel sabe disso. Além disso, quase ninguém pensou em anexar Jerusalém Oriental há 50 anos, e aqueles poucos que sonhavam com isso eram considerados pejorativamente como “zelotes” (a seita judaica radical que lutou contra o domínio romano). É, portanto, surpreendente que hoje mesmo as concessões mais pequenas em Jerusalém sejam categoricamente rejeitadas.
Até que Israel consiga um acordo com os palestinos, a Guerra dos Seis dias não terminará. Já existem acordos de paz estáveis com o Egito e a Jordânia. Agora é a hora de tomar mais medidas ousadas.
Israel deve iniciar negociações de paz, e não só ficar de braços cruzados. Mas, ainda mais, quando uma oferta real é colocada sobre a mesa, como a do Waqf de Jerusalém. O país deveria investir tudo ao seu alcance para executar coisas assim. Não só por causa de milhões de palestinos, mas também – e talvez principalmente – por causa da própria democracia em declínio de Israel.
{Nota de Thoth: Duas passagens do Apocalipse-Livro das Revelações, com um claríssimo aviso aos pseudo “JUDEUS”, que são Khazares e tipos como a família ROTHSCHILD:
“Conheço as tuas obras, e tribulação, e pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus, e não o são, mas são a sinagoga de Satanás”. Apocalipse 2:9
“Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não o são, mas mentem: eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo”. Apocalipse 3:9}
“Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos”. Apocalipse 20:2
Sobre os KHAZARES (os líderes da CABALA) saiba mais:
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