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Antártida, degelo acelera e é ‘IRREVERSÍVEL’, alertam cientistas

Posted by on 26/07/2019

Cientistas alertam para a subida do nível dos oceanos com atual derretimento, agora considerado irreversível, do gelo ocidental da Antártida

Uma grande parte da poderosa camada de gelo da parte oeste da Antártida começou a desmoronar e seu contínuo derretimento agora parece ser irreversível, dois grupos de cientistas diferentes chegaram a esta conclusão e a reportaram, em dois artigos científicos divulgados pela revista da Science and Geophysical Research Letters

Edição e imagens:  Thoth3126@protonmail.ch

Agora seria IRREVERSÍVEL: Cientistas alertam para a subida do nível dos oceanos com atual derretimento, agora considerado inevitável, do gelo da Antártida. Seis geleiras estão derretendo de baixo para cima por causa do aquecimento da água. Somente elas podem elevar o nível do mar em 1,2 metro nas próximas décadas.

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Por Justin Gillis e Kenneth Chang –  https://www.nytimes.com

Se as descobertas se sustentarem, elas sugerem que a fusão poderia desestabilizar partes vizinhas da camada de gelo e um aumento do nível do mar de cerca de 10 pés (cerca de 3 metros) ou mais pode ser inevitável nos próximos séculos.

O aquecimento global causado pela liberação da ação humana de gases de efeito estufa tem contribuído para desestabilizar a camada de gelo, embora outros fatores também possam estar envolvidos, disseram os cientistas.

A subida do nível do mar é provável que continue a ser relativamente lenta para o resto do século 21, os cientistas adicionaram, mas em um futuro mais distante, o degelo pode acelerar significativamente, potencialmente jogando a sociedade em uma enorme crise.

“Isso já está realmente acontecendo”, declarou Thomas P. Wagner, que dirige programas da NASA no gelo polar e ajudou a supervisionar algumas das pesquisas, em uma entrevista. “Não há nada que possa agora deter o derretimento do gelo. Mas você ainda está limitado pela física do quão rápido o gelo poderá fluir “.

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Várias medições têm capturado a camada de gelo da Antártida Ocidental mudando muito rapidamente na região onde ele deságua no Mar de Amundsen. Crédito Landsat

Dois artigos científicos divulgados nesta segunda-feira pela revista da Science and Geophysical Research Letters, dois grupos distintos de pesquisadores chegaram a conclusões semelhantes por diferentes meios. Ambos os grupos de cientistas descobriram que as geleiras da Antártida Ocidental (Região Oeste) tinham recuado o suficiente para detonar uma instabilidade inerente à camada de gelo mais profunda, fato que os especialistas temiam que acontecesse durante as últimas décadas. A NASA convocou uma teleconferência de imprensa para destacar a urgência das conclusões.

A camada de gelo da Antártida Ocidental fica em uma depressão em forma de bacia acomodada na terra, com a base do gelo abaixo do nível do mar. A água mais quente do oceano está causando o rompimento do gelo ao longo da borda da tigela para deixá-lo mais fino e recuando com o derretimento. À medida que a extremidade da frente do gelo derrete e se afasta das bordas ele entra na água profunda, que pode retirar-se muito mais rapidamente do que antes, acelerando o processo.

Em um dos novos resultados obtidos pelos pesquisadores, uma equipe liderada por Eric Rignot, glaciologista da Universidade da Califórnia, em Irvine, utilizou medições por satélite e correntes de ar para documentar  um recuo do gelo se acelerando ao longo das últimas décadas de seis geleiras que drenam água para a região do Mar de Amundsen E com o mapeamento atualizado do terreno abaixo da camada de gelo, a equipe foi capaz de descartar a presença de quaisquer montanhas ou colinas significativas o suficiente para retardar o recuo do gelo.

“Hoje apresentamos evidência (prova) observacional de que um grande setor da camada de gelo da Antártida (West Antárctica) Ocidental entrou em descongelamento irreversível”, disse Rignot na coletiva de imprensa da NASA. O descongelamento atingiu o ponto de não retorno“.

Essas seis geleiras só poderiam fazer com que o mar subisse quatro pés (cerca de 1,2o metros) na medida em que elas desaparecem,  disse o Dr. Rignot, possivelmente dentro de um par de séculos. Ele acrescentou que o seu desaparecimento provavelmente irá desestabilizar outros setores da camada de gelo na região, de modo que o aumento final poderia ser o triplo do atual.

Uma equipe liderada pelo cientista Ian Joughin da Universidade de Washington estudou uma das geleiras mais importantes, a Thwaites, usando modelos de computador sofisticados, juntamente com as medidas recentes do fluxo de gelo. Essa equipe também descobriu que o colapso dessa geleira em câmera lenta tornou-se inevitável. Mesmo que a água morna agora corroendo o gelo se dissipe, seria “muito pouco, muito tarde para estabilizar a camada de gelo”, disse o Dr. Joughin. “Não há mais nenhum mecanismo de estabilização”.

As duas equipes trabalharam de forma independente, na elaboração de documentos que estavam a ser publicados dentro de alguns dias um do outro. Depois que se soube que os seus resultados foram semelhantes, as equipes e os seus diários concordaram em liberar os resultados no mesmo dia.

A nova descoberta parece ser o cumprimento de uma profecia feita em 1978 por um glaciologista eminente, o Dr. John H. Mercer da Universidade Estadual de Ohio (publicado no The New York Times em 08/01/1979). Ele descreveu a natureza vulnerável da camada de gelo da Antártida Ocidental e advertiu que a liberação humana orientada de gases de efeito estufa (queima de hidrocarbonetos) proporcionaria “uma ameaça para o desastre.”

Perfil mostrando que a maior parte do manto de gelo da Antártida Ocidental está abaixo do nível do mar, o que o torna sensível à subida do nível do mar. Se o contato do gelo com as rochas do fundo for perdido ao longo da linha de aterramento, a camada de gelo ficará significativamente mais fina (cerca de 100 m), formando uma camada de gelo.

Ele foi repudiado em suas declarações na época, mas nos últimos anos, agora os cientistas têm observado com crescente preocupação como os eventos se desdobraram em grande parte do modo como o Dr. Mercer havia previsto. (Ele morreu em 1987.)

Os cientistas disseram que a camada de gelo não estava derretendo por causa da temperatura do ar mais quente, mas sim porque a água relativamente quente que ocorre naturalmente nas profundezas do oceano estava sendo puxado para a superfície por uma intensificação, ao longo das últimas décadas, dos ventos fortes que rodeiam a Antártica.

ENORME RACHADURA SURGIU NA CAMADA DE GELO DA GELEIRA BRUNT:

E, embora a causa dos ventos mais fortes ainda seja um pouco incerta, muitos pesquisadores consideram o aquecimento global induzido pelo homem como sendo um fator significativo. Os ventos ajudam a isolar a Antártida e mantê-la fria na superfície, mas na medida que o aquecimento global prossegue e se acelera, o que significa uma diferença de temperatura mais acentuada entre a Antártida e o resto do globo. Essa diferença de temperatura fornece mais energia para os ventos, que por sua vez agitam as águas do oceano.

Alguns cientistas acreditam que o buraco de ozônio sobre a Antártica – causada não pelo aquecimento global, mas por um problema ambiental inteiramente diferente, a liberação causada pelo homem de gases que destroem a camada de ozônio – também pode ser a adição de energia para os ventos. E a variabilidade natural pode estar contribuindo, assim, embora os cientistas não acreditem que isso seja o fator principal.

O nível global do mar esta aumentando desde o século 19, mas a Antártica até agora foi considerado apenas um fator pequeno. O fator mais importante até agora é que a água do mar se expande à medida que se aquece.

Este passeio “no ar” apresentado no filme a seguir, foi criado a partir de uma pequena parte das imagens recolhidas durante um vôo sobre a ruptura do Pine Island Glacier em 26 de outubro de 2011. Crédito NASA / Goddard Space Flight Center

Mas o derretimento do gelo de ambas, a Groenlândia e da Antártica está prevista para ser muito mais importante no futuro. Um comitê científico das Nações Unidas, o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática-IPCC , alertou que o nível global do mar pode subir até três metros pelo final deste século se atitudes mais contundentes não forem feitas para controlar a emissão de gases de efeito estufa. As novas descobertas sugerem que a situação é susceptível de ficar muito pior em séculos posteriores.

Os efeitos dependerão em parte de quanto dinheiro os governos futuros gastarão para proteger a costa de um mar com seu nível subindo. Pesquisa publicada em 2012 descobriu que um aumento de menos de quatro metros inundaria terras em que cerca de 3,7 milhões de norte-americanos vivem hoje. Miami, Nova Orleans, Nova York e Boston são altamente vulneráveis à subida do nível dos oceanos (n.t. assim como as principais cidades litorâneas do Brasil como Rio, Florianópolis, Salvador, Fortaleza, Natal, Recife, etc…)

O cientista do clima Richard B. Alley, da Universidade Estadual da Pensilvânia, que não estava envolvido na nova pesquisa, mas estudou as camadas de gelo polares durante décadas, disse que verificou que as novas descobertas contidas nos relatórios são convincentes. Embora ele temesse muito a possibilidade de colapso do manto de gelo, quando soube das “novas descobertas, isso me abalou um pouco”, disse Alley.

Ele acrescentou que, apesar de um grande aumento do nível do mar poder ser agora inevitável pelo derretimento do gelo na Antártica Ocidental, a continuada liberação de gases de efeito estufa quase certamente irá piorar a situação.  Os gases do efeito estufa poderiam desestabilizar outras partes da Antártica, bem como a camada de gelo da Groenlândia, podendo causar suficiente elevação do nível do mar que muitas das cidades costeiras do mundo acabariam por ter que serem abandonadas porque submergirão.

“Se de fato já acendemos o estopim (do degelo) na Antártica Ocidental, é muito difícil imaginar agora fazer esse mecanismo ser desligado”, disse o Dr. Alley. “Mas há mais um grupo de novos gatilhos, e há um grupo (de situações) de mais riscos, e nós temos que tomar uma decisão agora: Será que vamos acender os gatilhos restantes?”


{n.t. Excerto do post PÃO E CIRCO:  

“Seu planeta terá necessidade de se reequilibrar em sua ecologia e com seus recursos restantes, e há uma grande necessidade para ELA (Gaia) nessa mudança, no deslocamento das suas grandes massas de águas (das massas líquidas oceânicas), de modo a permitir que isso ocorra. As águas têm grandes propriedades curativas  e seu deslocamento a nível planetário vai permitir a reabsorção e dispersão dos recursos minerais retirados das massas de terra seca. Ela pediu para a Fonte do Criador por assistência e ela terá esse apoio”.

(n.t. E as “águas” estão intimamente conectadas com o “corpo emocional” do indivíduo e da coletividade, que no caso da Terra esta altamente poluído, daí a necessidade de um grande choque pelas “águas”) }

“Isto pode soar alarmante para aqueles que percebem que esse enorme deslocamento das águas do planeta não será muito benéfico para muitos de vocês no plano físico tridimensional  (especialmente para quem mora em grandes cidades litorâneas, o que parece ser o maior caso para as grandes cidades do seu planeta). No entanto, será apenas como se você fosse dar um banho no seu cão para ajudá-lo a se livrar da infestação das pulgas, assim também há uma necessidade da Terra de que esta limpeza ocorra”.  Fim de citação}


“Haverá muitas mudanças dramáticas no clima do planeta, muitas mudanças nas condições meteorológicas  na medida em que o TEMPO DA GRANDE COLHEITA se APROXIMA RAPIDAMENTE ao longo dos próximos anos. Você vai ver a velocidade do vento em tempestades ultrapassando 300 milhas (480 quilômetros) por hora, às vezes.

Deverão acontecer fortes tsunamis e devastação generalizada NAS REGIÕES COSTEIRAS, e emissão de energia solar (CME-Ejeção de Massa Coronal do Sol)  que fará  importante fusão e derretimento das calotas de gelo nos polos, e subseqüente aumento drástico no nível do mar, deixando muitas áreas metropolitanas submersas em todo o planeta“. SAIBA MAIS AQUI


Mais informações sobre ANTÁRTIDA, leitura adicional:

Permitida a reprodução desde que mantida na formatação original e mencione as fontes.

phi-golden-ratiowww.thoth3126.com.br

6 Responses to Antártida, degelo acelera e é ‘IRREVERSÍVEL’, alertam cientistas

  1. SABRINA PEREIRA BEZERRA

    Pelo visto Sérgio você não tem discernimento entre o que sejam modificações naturais e modificações decorrentes de ações. Por pessoas que pensam como você que nosso planeta sofre essas consequências de atitudes irresponsáveis ao longo de anos. Não podemos fechar os olhos e acreditar que não temos culpa, que tudo que acontece é natural, quando temos sim culpa pelo que está acontecendo. O aquecimento global é nossa culpa (nossa quando digo causado por nós seres humanos), grande emissão de gases tóxicos de maneira desenfreada é feito por nós, desmatamento de florestas é causado por nós. Realmente você acredita que tudo isso acontece de maneira natural, e não seja total interferência nossa?

  2. Tenório

    Usinas, Desmatamento e outras coisas “ruins” que “fazemos” ao planeta ??
    Bem, aí vamos ver o que realmente existe debaixo de todo esse gelo.
    Esse segredo todo sobre esse lugar que os “poderosos” proibiram a entrada.

  3. Gutenberg Belo eSilva

    Passei a ler mais sobre esse mundo pouco explorado da Antártida. Apenas por curiosidade, não sou estudioso dos oceanos, mas senti interesse em tomar conhecimento, apenas

  4. Micheli Martinazzo

    Tudo isso,resumindo em poucas palavras, significa a volta do Senhor Jesus…

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